Quais as diferenças entre as cirurgias de redução de estômago? Bem Estar explica

A Anvisa aprovou uma nova técnica nas cirurgias de redução de estômago: a gastroplastia endoscópica. Bem Estar mostra as diferença sobre técnicas de emagrecimento.

Por G1, São Paulo

03/04/2017 10h38  Atualizado 03/04/2017 11h20

A Anvisa aprovou, no final de 2016, uma nova técnica nas cirurgias de redução de estômago: a gastroplastia endoscópica. Ela reduz o estômago sem cortes e por isso é um procedimento mais simples do que a bariátrica.

O Bem Estar falou sobre técnicas de emagrecimento. O gastrocirurgião e endoscopista Eduardo Grecco e o cirurgião bariátrico Caetano Marquezini explicaram como funciona essa técnica e a diferença para as outras cirurgias de redução mais tradicionais.

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A gastroplastia endoscópica costura o estômago, reduzindo sua capacidade de 1,5 litro para 600 ml. Ela é indicada para quem tem sobrepeso ou para quem tem IMC acima de 35, tem indicação de bariátrica, mas quer um procedimento menos invasivo.

Já o balão gástrico é colocado por uma endoscopia digestiva e é preenchido com soro fisiológico. É para quem tem sobrepeso e que precisa emagrecer pouco. O sleeve corta dois terços do estômago e é indicado para obesos mórbidos. Já o by-pass é a técnica da bariátrica mais realizada no mundo. O estômago é costurado e a cirurgia é indicada para quem tem que perder muito peso e quem tem doenças associadas à obesidade.

E quem pode fazer a cirurgia? A gastroplastia endoscópica é indicada para quem tem sobrepeso (IMC entre 27 e 35) ou obesidade (IMC acima de 35). O balão gástrico é para quem tem sobrepeso (IMC entre 27 e 35). A gastrectomia vertical ou sleeve é opção para obesos mórbidos (IMC a partir de 35, com doenças associadas à obesidade: diabetes, hipertensão, apneia do sono e doenças articulares). Já o by-pass é para quem precisa perder muito peso e tem doenças associadas à obesidade (IMC a partir de 35).

  

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